Áreas de Atuação

Com o objetivo de avaliar o paciente como um todo, realizando exame físico completo e solicitando exames gerais de rotina e exames mais específicos conforme a queixa do paciente.

O exame de bioimpedância é um procedimento não invasivo que mede a composição corporal através da aplicação de uma suave e indolor corrente elétrica no corpo. Os principais elementos que um exame de bioimpedância é capaz de medir são:

  • Peso corporal
  • IMC (índice de massa corporal)
  • Massa muscular esquelética
  • Massa de gordura
  • Porcentagem de gordura
  • Taxa metabólica basal
  • Distribuição segmentar de massa magra e gordura corporal.

Orientações de preparo:

  • Jejum de no mínimo 2 horas
  • Não consumir bebida alcoólica 24 horas antes
  • Não fazer exercícios ou sauna 12 horas antes
  • Não fazer uso de diuréticos durante os sete dias anteriores ao exame
  • Não realizar durante o período menstrual
  • Usar roupas leves e remover acessórios (jóias, relógios, etc.)
  • Esvaziar a bexiga antes do exame

Contra-indicações: Gestantes e portadores de marca-passo cardíaco.

A obesidade vêm aumentando muito em prevalência e em gravidade nos últimos anos e é uma preocupação global de saúde pública, estando associada a outras comorbidades graves como diabetes, esteatose hepática, apneia obstrutiva do sono, distúrbios hormonais, osteoartrite, dislipidemias, hipertensão arterial, coronariopatias, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, alguns tipos de câncer, entre outras. Dessa forma, o sobrepeso e a obesidade devem ter tratados com a devida importância e de maneira correta, respeitando recomendações baseadas em evidências científicas e estudos clínicos de segurança e eficácia.

Sabemos que a alimentação saudável é um dos pilares para uma vida com mais saúde e qualidade. Porém, tantas informações e opiniões diferentes sobre o assunto e a cada dia surgindo uma nova “dieta da moda”, podem gerar confusão por não se saber o que seguir ou até mesmo desanimar pela ausência de resultados. Devemos ter em mente que a reeducação alimentar é um processo contínuo de adaptação a um novo estilo de vida, que a cada dia vai se tornando mais familiar e confortável. Para que haja aderência e sucesso, deve-se entender o porquê de cada alteração feita na dieta, e essas alterações devem ter evidências científicas que as justifiquem.

A cirurgia bariátrica ou cirurgia metabólica reúne técnicas destinadas ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ela, sendo uma opção para a perda de peso em alguns casos devidamente selecionados. No entanto, o acompanhamento pré e pós-operatório faz-se necessário, tanto para minimizar as chances de complicações cirúrgicas como para evitar deficiências nutricionais e reganho de peso pós cirurgia.

 

As dislipidemias são alterações do colesterol e triglicerídeos decorrentes de uma alimentação errada ou de algumas doenças. O tratamento adequado é importante para evitar complicações cardiovasculares como o infarto e o acidente vascular cerebral.

O diabetes inclui um conjunto de distúrbios metabólicos de diferentes etiologias, caracterizado por hiperglicemia crônica resultante da diminuição da sensibilidade dos tecidos à ação da insulina e/ou da deficiência de sua secreção. Apesar de, em alguns casos, o paciente não apresentar sintomas, o tratamento precoce e adequado é extremamente necessário, pois a hiperglicemia a longo prazo associa-se a lesões em vários órgãos, como olhos, rins, coração, nervos e vasos sanguíneos.

As doenças osteometabólicas compreendem a osteopenia, a osteoporose, o raquitismo, a osteomalácia, a osteogênese imperfeita, a doença de Paget óssea, entre outras.

Osteoporose:

  • É caracterizada pela redução da massa e deterioração da microarquitetura óssea resultando em fragilidade óssea, a qual predispõe a fraturas. O diagnóstico precoce, tratamento e prevenção da osteoporose são de fundamental importância, pois essas fraturas estão associadas a alta taxa de morbidade e mortalidade.
  • A osteoporose pode ser decorrente do envelhecimento e menopausa ou estar associada a patologias e fatores como abuso de álcool, baixa ingesta de cálcio, insuficiência de vitamina D, alta ingesta de sal, atividade física inadequada, tabagismo, magreza excessiva, uso de alguns medicamentos, fatores genéticos, desordens endocrinológicas, gastrointestinais, hematológicas, reumatológicas, autoimunes, doenças do sistema nervoso central, entre outros.
  • O tratamento depende da causa da osteoporose e das condições e história do paciente, e inclui tratamento nutricional e medicamentoso.

As doenças da paratireoide compreendem o hipoparatireoidismo e o hiperparatireoidismo.

Compreendem hipotireoidismo, hipertireoidismo, nódulos e câncer de tireoide.

Hipotireoidismo:

  • Disfunção caracterizada pela produção deficiente de hormônios tireoidianos (T3 e T4). Pode ser decorrente de alguma doença na tireoide (principal causa), na hipófise ou hipotálamo (mais raramente).
  • Fatores de risco: sexo feminino; idade > 60 anos; história pessoal ou familiar de doença tireoidiana; doença autoimune; doenças granulomatosas e infiltrativas; história de radioterapia cervical; deficiência ou excesso de iodo na dieta; entre outros.
  • Principais sintomas: cansaço; fraqueza; pele seca e descamativa; intolerância ao frio; cabelos finos e quebradiços; queda de cabelo; fragilidade das unhas; inchaço; ganho de peso modesto; irregularidade menstrual; infertilidade; redução de libido; constipação; depressão.
  • O tratamento consiste na reposição do hormônio tireoidiano.

Hipertireoidismo:

  • Distúrbio caracterizado pela produção excessiva de hormônios tireoidianos pela tireoide.
  • Principais sintomas: palpitações; nervosismo; tremores; sudorese excessiva; intolerância ao calor; perda de peso; fraqueza; aumento da frequência de evacuações; distúrbios menstruais; alterações nas unhas; alterações oculares.
  • O tratamento vai depender da causa do hipertireoidismo, podendo variar entre medicamentos, radioiodoterapia ou cirurgia.

Nódulos de tireoide:

  • Os nódulos tireoidianos são muito frequentes na população em geral.
  • Fatores de risco: sexo feminino; idosos e crianças; deficiência de iodo; história familiar de nódulos tireoidianos; história de exposição à radiação.
  • O ultrassom de tireoide é o melhor exame para a detecção de nódulos, e com seu auxílio podemos identificar se o nódulo apresenta características benignas ou suspeitas para malignidade.
  • A maioria dos nódulos são benignos, sendo necessário apenas acompanhamento clínico. Na presença de características suspeitas, solicitamos a PAAF (Punção aspirativa com agulha fina) do nódulo tireoidiano para determinar melhor suas características e definir o tratamento (seguimento clínico ou cirurgia).
  • Outros exames podem ser necessários conforme o caso; por exemplo, na presença de nódulo tireoidiano associado ao hipertireodismo, deve ser solicitada cintilografia da tireoide para determinar a hiperfunção do nódulo.

A endocrinologia é a especialidade médica que trata os distúrbios hormonais, tanto quando estão em excesso quanto quando estão deficientes.

O crescimento deficiente ou excessivo, assim como alterações no desenvolvimento da puberdade (aparecimento de pelos pubianos e axilares, desenvolvimento das mamas, etc.) podem ocorrer em função de alterações hormonais, nutricionais ou genéticas e devem ser avaliados por um endocrinologista.

As glândulas suprarrenais ou adrenal, como também são chamadas, estão localizadas acima de cada rim e são compostas por uma camada externa, conhecida como córtex, e uma parte central, chamada de medula. O córtex da suprarrenal é responsável por sintetizar hormônios importantes no processo metabólico, como:

Cortisol: atua principalmente no metabolismo dos açúcares e lipídios, além de influenciar o sistema imunológico, o colágeno da pele e o funcionamento do cérebro. Provoca alterações no metabolismo que ajudam o organismo a lidar com o estresse.

Aldosterona: controla a retenção ou excreção de sódio e potássio.  Ajuda os rins a regular a quantidade de sal no sangue e ajuda a regular a pressão sanguínea.

Andrógenos Adrenais: São hormônios que podem ser convertidos para as formas mais comuns dos hormônios sexuais estrogênio e testosterona em outras partes do corpo.

A medula da suprarrenal produz a noradrenalina e a adrenalina, denominadas catecolaminas. A adrenalina e a noradrenalina são hormônios importantes na ativação dos mecanismos de defesa do organismo, diante de condições de estresse, tais como emoções fortes, infecções, doenças graves, entre outros. A adrenalina aumenta o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea, em resposta ao estresse ou ansiedade.

Entre as doenças associadas a distúrbios na produção de hormônios na glândula suprarenal estão a Doença de Addison, a Síndrome de Cushing e o Feocromocitoma.

Doença de Addison, também conhecida como insuficiência suprarrenal crônica ou hipocortisolismo, é uma rara doença endocrinológica. Ela progride lentamente e os sintomas podem ser discretos ou ausentes até que ocorra uma situação de estresse. Os sintomas mais comuns são: fadiga crônica, com piora progressiva; fraqueza muscular; perda de apetite; perda de peso; náusea e vômitos; diarréia; hipotensão, que piora ao se levantar; áreas de hiperpigmentação (pele escurecida); irritabilidade; depressão; vontade de ingerir sal e alimentos salgados; e hipoglicemia.

Síndrome de Cushing é causada por níveis elevados de cortisol no sangue. Os principais sintomas são o aumento de peso, com deposito de gordura no tronco e no pescoço; afilamento dos braços e das pernas com diminuição da musculatura e, consequentemente, fraqueza muscular; pele fina e frágil, facilitando o surgimento de hematomas. Sintomas gerais como fraqueza, cansaço fácil, nervosismo, insônia e labilidade emocional também podem ocorrer.

Os Feocromocitomas são tumores, geralmente benignos, formados por células produtoras de catecolaminas. Costumam se originar da medula da suprarrenal, mas podem se localizar nos gânglios ao lado da coluna vertebral. O quadro clínico mais típico são as chamadas crises adrenérgicas: episódios de palpitação, elevações de pressão arterial, dor de cabeça e sudorese.

A hipófise é uma glândula localizada no cérebro, produtora de hormônios que controlam a produção de hormônios de muitas outras glândulas do corpo e o hipotálamo é a parte do cérebro que controla a hipófise através da produção dos hormônios TRH, dopamina, CRH, GnRH, GHRH e somatostatina.

A hipófise produz e secreta os hormônios adrenocorticotrófico (ACTH), tireotrófico (TSH), luteinizante (LH), folículo-estimulante (FSH), prolactina (PRL) e o hormônio do crescimento (GH). Através desses hormônios ela controla o funcionamento das glândulas suprarrenais, da tireoide, dos ovários, dos testículos, e o crescimento. Dessa forma, os distúrbios do hipotálamo e hipófise podem alterar o funcionamento de todos esses sistemas.

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